segunda-feira, 7 de junho de 2010

GRUPO H - ESPANHA, HONDURAS, SUIÇA e CHILE

ESPANHA



A Copa de 2010 representará para a Espanha a oportunidade de inserção no grupo de potências mundiais do futebol. Famosa pelo histórico de "amareladas" ao longo dos Mundiais, a Fúria espera manter a boa imagem conseguida com o título da Eurocopa de 2008 e com a campanha 100% nas eliminatórias. De quebra, há ainda a liderança no ranking da Fifa.
Os espanhóis já viveram situação parecida nos anos 60. Campeões europeus em 1964, eles chegaram com pompa de favoritos à Copa da Inglaterra, em 1966, mas acabaram eliminados ainda na primeira fase. O desempenho na Copa das Confederações de 2009 reforça o grau de preocupação, uma vez que a Espanha foi despachada pela seleção dos Estados Unidos e suou para ganhar o terceiro lugar da África do Sul.
O técnico Vicente del Bosque, que assumiu após a saída de Luis Aragonés, campeão da Euro, fez poucas mudanças na equipe. O treinador, apesar de muito ligado ao Real Madrid, vem resisitindo à pressão que parte da mídia local ainda faz pela convocação de Raúl (o queridinho do Real já havia sido preterido por Aragonés durante a campanha da Euro-2008.

HONDURAS



Em tempos de crise política no país, o povo de Honduras foi às ruas para comemorar a classificação para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A festa foi tanta que o dia 15 de outubro foi declarado feriado nacional. Mas os torcedores hondurenhos, que não veem sua seleção em um Mundial desde 1982, sabem que não devem esperar muito do time no Mundial.
Nas eliminatórias, conseguiram boa campanha, com 10 vitórias, dois empates e seis derrotas. A equipe do técnico Reinaldo Rueda é rápida e aposta nas subidas ao ataque para surpreender na África do Sul.
Os dois atacantes são os principais nomes do time, praticamente desconhecido. David Suazo, do Genoa, é o astro da seleção. Ao seu lado está o veterano Carlos Pavón, maior artilheiro da história de Honduras, com 56 gols, sendo um deles o da vitória sobre El Salvador, que deu a classificação ao país.

SUIÇA



Longe de ser uma das seleções de ponta da Europa, a Suíça tenta na África do Sul reeditar ao menos sua melhor campanha em Copas do Mundo. O país chegou por três vezes à fase de quartas de final, a última delas em 1954, quando foi anfitriã do Mundial.
A campanha nas eliminatórias pode até ser considerada animadora: em dez jogos, os suíços venceram seis, empataram três e perderam um (derrota surpreendente para a inexpressiva seleção de Luxemburgo). O time nem sequer precisou ir à repescagem para carimbar o passaporte (liderou o Grupo 2).
O maior destaque da seleção suíça está no banco de reservas: trata-se do técnico alemão Ottmar Hitzfeld, campeão da Champions League por clubes como Borussia Dortmund e Bayern de Munique. O treinador assumiu após a pífia campanha na Euro-2008 (caiu na primeira fase) e botou ordem na casa.
É defesa sempre. Já foi às oitavas em 2006. Ganhou Mundial Sub-17 com uma equipe renovada. Mas a Copa vai ser uma competição ofensiva, para frente, e a Suíça foge desse padrão.

CHILE



O início da campanha chilena para ir à Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, não foi das mais animadoras. Na estreia, em casa, a seleção perdeu para a Argentina por 2 a 0 e decepcionou a torcida. Em quatro jogos, foram duas derrotas, um empate e apenas uma vitória. O polêmico técnico argentino Marcelo Bielsa chegou a ser contestado, mas foi por pouco tempo. Logo, ganhou a confiança dos torcedores e o controle do time.
A volta por cima começou na vitória por 2 a 0 sobre a Bolívia, fora de casa. A partir daí, a seleção chilena passou a empolgar a torcida, com resultados positivos contra Argentina e Paraguai, e derrotas apenas para Brasil (duas vezes) e Equador. No fim, garantiu a classificação à Copa com folgas, em segundo lugar nas eliminatórias sul-americanas.
Jogando um futebol solto e ofensivo, a seleção chilena vai tentar surpreender na África do Sul. Longe das Copas desde 1998, na França, quando foi eliminado pelo Brasil nas oitavas de final, “La Roja” aposta em seu ataque, o segundo mais positivo nas eliminatórias, atrás apenas do brasileiro (32 contra 33 do Brasil). Nos últimos jogos, Bielsa alternou entre os esquemas com dois e três zagueiros, com maior preferência pelo último, liberando os alas.
O ídolo da torcida, no entanto, está no gol. O capitão Cláudio Bravo é praticamente uma unanimidade no país e tem a confiança de Bielsa. Os atacantes Sanchez e Suazo também brilharam, mas a principal aposta é no ex-palmeirense Valdivia. Atualmente nos Emirados Árabes, o meia demorou para ganhar espaço no time, mas parece ter conquistado moral com o técnico. Vai disputar posição com o habilidoso Matias Fernández, do Sporting, de Portugal

Nenhum comentário: